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Noite de choro e guitarrada

A chuva que caiu por toda a tarde de sábado (20) em São Luís do Maranhão não esmoreceu o bom público que compareceu à noite à Praça da Fé, em frente à Casa do Maranhão, na Praia Grande. Para as 19h estava agendada a estreia da temporada 2019 de RicoChoro ComVida na Praça, evento já consolidado no calendário musical e cultural da capital maranhense, sempre aguardado com muita ansiedade pelo público fiel, sempre agregando novos espectadores, com sua permanente missão de formação de plateia.

Ricarte Almeida Santos aproveitou mais um episódio desagradável envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, que havia proferido seu ódio e preconceito contra o povo e os governantes nordestinos, exaltando a geografia em que se realiza o projeto.

O DJ Franklin ajudava a criar o clima. O risco de São Pedro voltar a dar as caras acabou criando uma alternativa inusitada: as ferramentas de trabalho dele foram colocadas sob um dos precavidos toldos, em meio ao público. Lugar de afetos por excelência, a cena era bonita de se ver: Franklin é um dj orgânico, sente a música, se emociona, dança. O corpo magro balança, marcando o ritmo do que ele oferece, emocionado e emocionando.

O mímico Gilson César. Foto: divulgação

Realizados com patrocínio de TVN, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Maranhão, os saraus de RicoChoro ComVida na Praça trazem ainda uma novidade: além dos diálogos desde sempre estimulados entre instrumentistas de várias praças, entre a música instrumental e a música cantada e entre o Choro e outras brasilidades, quem frequentar os saraus agora poderá apreciar também um momento poético. A estreia ficou a cargo do mímico Gilson César — que afinal de contas, registre-se, foi quem deu a ideia a Ricarte Almeida Santos. Sua performance, também emocionante, recitando o poema “Roda de Choro”, do gigante Paulo César Pinheiro, aproveitou-se do trocadilho entre o Choro musical e o choro de lágrimas. Comovente.

O Regional Caçoeira fez jus ao nome, seus instrumentos convertidos em redes de pescar ritmos, num passeio pela diversidade musical brasileira, prestigiando a obra de autores maranhenses e prestando as devidas homenagens ao compositor Joãozinho Ribeiro — dele executaram, emendadas, “Milhões de uns” e “Asas da paixão” –, cujo repertório será lembrado em todas as edições da temporada, celebrando seus 40 anos de trajetória musical.

Mestre Solano, o rei das guitarradas. Foto: divulgação

Wanderson Silva (percussão), Wendell Cosme (cavaquinho de seis cordas), Lee Fan (flauta e saxofone) e Tiago Fernandes (violão sete cordas) abriram sua apresentação com “Cheguei” (Pixinguinha) de cartão de visitas, seguida de “Espinha de bacalhau” (Severino Araújo). Destaque-se, ainda, de seu repertório, as toadas “Bela mocidade” (Donato Alves) e “Maranhão, meu tesouro, meu torrão” (Humberto de Maracanã).

Ninguém resistiu às guitarradas do Mestre Solano. Foto: divulgação

Após um intervalo, em que Franklin voltou a comandar a festa, era a vez da grande atração da noite, Mestre Solano, o rei das guitarradas, vindo direto do Pará. Ele subiu ao palco trajando chapéu e uma camisa estampada, botando literalmente a plateia para dançar. Foi bastante reverente, agradecendo o convite do produtor Ricarte Almeida Santos e elogiando o governo do Maranhão por garantir a realização de iniciativas como essa. “Eu já tinha feito show em 70% do Brasil e nunca tinha vindo aqui. Espero que uma próxima vez não demore tanto”, provocou.

Empunhando sua guitarra, atacou de repertório completamente autoral, somando o baterista Cláudio Castro ao grupo, dando corpo à sonoridade de suas guitarradas. Não sobrou ninguém sentado quando ele cantou “Americana”, seu maior hit em 65 anos de carreira. Como a personagem da letra, todo mundo ali gosta de uma maluquice e de caretice tem horror. Todos estavam, literalmente, gamados em Mestre Solano, que esbanjou simpatia e vitalidade. Na ocasião, como disse o poeta, a praça era realmente do povo.

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